CURRÍCULO E TECNOLOGIA EDUCATIVA, Vol2_Cap6_”À MODERNIDADE DOS MEDIA DEVE RESPONDER A DA EDUCAÇÃO”
domingo, 23 de maio de 2010
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Actividade E
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No início do artigo em análise o autor afirma ter recorrido a Geneviève Jacquinot para situar a Educação para os Media num contexto sócio-político, sendo precisamente este o foco principal do capítulo em questão.
Faz pontualmente referência a uma história familiar, chamando à atenção para o facto do ambiente mediático e informacional vivido até à geração mais nova ter sofrido profundas modificações.
Facto é que a escola assume um papel preponderante no que toca a este tema, tendo ela de caminhar lado a lado com os media, acompanhando a sua evolução.
Há que ter em conta perante esta conciliação todos os valores, finalidades e objectivos do mesmo pois não podemos esquecer que, se por um lado os media são portadores de conhecimento, por outro podem-se tornar extremamente prejudiciais quando não utilizados da devida forma.
Ponderando conscientemente sobre ambas as partes e fazendo uso das palavras do próprio autor, “ A educação dos jovens para a informação e para os media revela a urgência mais absoluta”, tendo inclusivamente entrado para os programas de ensino e tendo já as crianças, desde a sua infância, acesso aos meios tecnológicos.
Podemos então infirmar que, nos dias que correm, passamos de uma “exposição do mundo” a uma “exposição ao mundo”.
É então que surge a questão: formação para a informação ou educação para os media ? Diríamos nós formação para a informação e educação para os media.
Devido ao facto de o acesso aos media não ser total mas sim uma maioria, surgem duas correntes de pensamento distintas, nomeadamente a utópica e a conservadora, defendendo a primeira que a libertação aos meios de comunicação será total enquanto que a segunda receia que se percam todas as referencias bibliográficas, estando ambas ao serviço do discurso comunitário.
Outro ponto focado neste artigo está relacionado com a questão da acessibilidade entre equipamentos e respectivos usos, tendo como causa principal a dimensão educativa, ou seja as competências exigidas apesar de, à posteriori, este equipamento não se ter mostrado suficiente. Sabe-se que a construção de competências exigidas para o utilizar assenta em boa parte na escola.
O último ponto abordado por este artigo centra-se na questão: Como é que a escola pode situar-se perante esta situação?
Como mencionado anteriormente, a escola tem de propor hoje uma formação para a informação que avança paralelamente a uma educação para os media à altura dos desafios. No entanto, aos olhos da grande maioria, é apenas a ela que cabe formar cidadãos, acompanhando as exigências que se têm vindo a amontoar e complexificar ao longo destes três quartos de século.
É então que Claude Thélot nos fala de um princípio de subsidiaridade, e contrapondo esta, Louis Porcher reafirma no vazio a importância da educação familiar, afirmando que a mesma não é suficiente, e que, para se beneficiar plenamente da escola dos media, é preciso conjugar estes dois meios.
Em jeito de conclusão, o autor associa a sua voz a todos os que formulam o desejo que esta situação mude.
Referências/Fontes:
Referências/Fontes:
CERISIER, Jean-François, "À Modernidade dos Media deve responder a da educação" in Paraskeva, J & Oliveira, Lia. Currículo e Tecnologia Educativa. Edições pedago, Vol II, nº 6 pp 179-190
VIEIRA, Nélson (2006) Educação com os Media, Educação para os Media, www.profomar.org/revista/edição.../educacao_para_media.pdf
CASANOVA, Francisco José das Neves (2007) Dissertação de Tese de Mestrado Educar para o Media e para a Cidadania a Casa da juventude da Povoa de Varzim como alicerce estratégico de desenvolvimento pp 95-103, http://hdl.handle.net/1822/7028
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